quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Crítica: (500) Dias com Ela (500: Days of Summer, 2009)

Diretor: Marc Webb.
Roteiro: Scott Neustadter e Michael H. Weber.
Atuações: Josepp Gordon-Levitt e Zooey Deschanel

  Sim, eu sei que não convém nem um pouco escrever sobre filmes de no mínimo dois anos a menos que o nosso. Porém, assisti ontem no Telecine Light um filme encantador. ''(500) Dias com Ela'' me tocou a ponto de me fazer sentir obrigado a escrever sobre essa obra-prima, que sem dúvida, já entra na minha lista de filmes favoritos.

  O filme conta a história de Tom Hagen, um fracassado que em seu trabalho conhece Summer, mulher pelo qual ele passa altos e baixos nos quinhentos dias presentes no título do filme.

  Esse é um daqueles filmes que só aparecem em cada cinco anos, então é interessante notar que seu diretor é estreante em longas, o já famoso Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha, que aliás, também ótimo). Utilizando uma forma não-linear de contar a história, e com isso uma montagem fragmentada, Webb consegue ser feliz em alternar entre momentos de felicidade e  tristeza do personagem. E é incrível o fato de que o diretor consegue fazer que o público se identifique com Tom. Em seus momentos alegres (o musical no meio da rua) ficamos junto com ele, assim como em seus momentos tristes também sentimos suas emoções.

  Mas isso só seria possível se tivéssemos um ator que consiga transmitir suas emoções, e sinceramente não consigo ver ninguém melhor que Gordon-Levitt para encarnar este personagem, que a cada que filme dele que vejo vem se firmando como um dos meus atores favoritos. Zooey Deschanel também nos apresenta uma performance fantástica, mesmo em momentos que chegamos a ter ódio de seu personagem.

  E o roteiro, onde se concentra o grande mérito do filme, chega a ser genial. Os diálogos entre o casal central são divertidos, engraçados e de um ''fofura'' (meio gay falar isso, eu sei) imensa. Além, de como o próprio trailer já dizia, se trata de um filme sobre amor, não de amor, com isso a grande moral do final do final do filme é extremamente bem planejada. Além de um bom humor necessário para esse tipo de filme.

  De uma edição excelente (mesmo que um tiquinho exagerada) e uma trilha sonora memorável, ''(500) Dias com Ela'' é de uma competência tão grande que chega quase a deixar sem palavras, e só assistindo mesmo para provar dessa perfeição. Após essa empolgação, me arrisco a dizer que de tão bom que é, parece que alguém que me conhecia profundamente fez esse filme.


   NOTA: 10- OBRA-PRIMA





  

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