segunda-feira, 1 de julho de 2013

Crítica: Guerra Mundial Z (2013)

  Depois de tanta troca de roteirista, problemas de diretor com a estrela Brad Pitt, e outras confusões que ocorreram na produção de Guerra Mundial Z, não dá pra se esperar muita coisa. E o resultado de tudo isso vemos em tela: o filme é corrido, temos inúmeros furos de roteiro e um diretor em uma das suas piores formas. A estrela principal salva o filme.

  Na trama, Gerry é um sujeito que largou o trabalho para se dedicar á família, mas um ataque zumbi no mundo inteiro muda isso, e então ele precisa percorrer o mundo para achar uma cura que irá salvar todos nós.

                                               

 
 É triste dar atenção ao resultado final do filme, visto que ele começa tão bem. Nos primeiro quinze minutos (apesar de corridos) temos Gerry junto á sua família, e somos mostrados o quanto felizes eles estão. Logo após, temos uma sequência excelente de tensão, em que a família fica presa no trânsito e explosões e mortes vão ocorrendo. Mas então ocorre uma cena de ação, e tenho que confessar que esse filme (apesar de ter umas decentes) tem várias das piores cenas de ação dos últimos 5 anos. O diretor faz cortes muitos rápidos, o resultado é uma tontura imensa (se eu assistisse em 3D com certeza iria vomitar) e não conseguimos entender absolutamente nada. Apesar de que a cena do avião seja ótima, no geral é ação do filme é realmente medíocre.

  O roteiro do filme também é extremamente falho em vários aspectos. Os diálogos são completamente desinteressantes e chatos, o que torna o filme super cansativo, com apenas 1 hora de filme parecia que eu havia visto umas 3 vezes o novo e excelente filme do Star Trek. Além de ser muito corrido, com 15 minutos de filme já somos jogados em cenas de ação, e com 30 Gerry já está caçando a cura. É impossível criar um laço entre a família com tanto pouco tempo em tela para eles. Além de tudo isso, temos diversos furos, Como em um momento em que um avião tem todos o lugares do mundo para cair, mas cai bem ao lado de uma clínica onde há a cura. Ou então mais uma vez no avião, em que todas as pessoas morrem, exceto o protagonista e sua amiga, coincidência.

  Mas não são apenas aspectos negativos, o filme tem uma ótima tensão (pena que são poucas cenas) e algumas chegam até a empolgar. Além de uma trilha sonora muito envolvente, que ajuda muito em várias cenas. Os zumbis, que as pessoas tinham medo que ficassem mal feitos, pelo contrário, estão muito convincentes e só falham em alguns momentos quando se movimentam. E talvez o grande destaque fique para Brad Pitt, que como sempre está excelente.

  Mas pelo jeito o sucesso do filme foi grande, e mais dois filme estão por vir. E eu torço muito para que eles arrumem os erros deste, pois uma ideia tão boa não pode ser jogada fora por um diretor mediano e um roteiro preguiçoso. Infelizmente temos aqui um dos filmes mais decepcionantes do ano até agora.



NOTA:5-RUIM

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