segunda-feira, 8 de julho de 2013

Crítica: Harry Potter e a Pedra Filosofal

  Eu sei que já comentei sobre a série Harry Potter aqui, mas acho que ela merece mais espaço, não só por ter um grande carinho pela saga mas também pelo o que ela significou para o cinema, sendo a franquia mais lucrativa da sétima arte e que me levou á ver mais filmes. Com isso passo a fazer críticas de cada filme aqui no blog, começando é claro pelo primeiro.

                                     

                                         

O primeiro capítulo da história do bruxo mais famoso de todos os tempos não decepciona os fãs de maneira nenhuma. Porém, o gostinho de que algo muito melhor poderia ser feito, fica após subirem os créditos finais, pois o filme toma poucas decisões corajosas por parte do roteiro, e Chris Columbus não demonstra um grande talento. O filme pode não chegar nem aos pés da obra literária de J.K. Rowling, porém é bastante eficiente.

  Não vou perder tempo com a sinopse, pois quem não sabe pelo menos um pouco da história do filme devia estar em uma caverna nos últimos 12 anos. Indo direto ao ponto, podemos dizer que o roteiro de S. Kloves é totalmente fiel ao livro, o que é uma acerto, e um erro ao mesmo tempo. Por um lado tudo que imaginamos lendo o livro está fielmente no longa, sem nenhuma alteração. Já por outro, não temos nada de novo, sentimos que estamos relendo o livro mas de forma mais infantil, desleixada e preguiçosa. Não ocorre o o que aconteceu em O Senhor dos Anéis, em que foram adicionadas várias coisas em troca de alguma alterações necessárias.

 O mesmo pode ser dito em relação ao diretor. Columbus pouco explora aquele mundo, e demonstra uma imensa falta de criatividade e imaginação. Além de conferir ao filme um tom episódico, o resultado é que nada parece estar ligado, e o ano letivo em Hogwarts nem está passando. Por outro lado, o diretor não deixa o filme arrastado em nenhum momento, e o simples fato de toda a magia do livro estar presente já nos da uma incrível diversão, em que descobrimos cada criatura, feitiço ou até um jogo novo. E não só isso, Columbus demonstra ser um ótimo diretor de atores, falhando um pouco apenas no trio principal.

  Aliás, o elenco também merece destaque. Richard Harris como Dumbledore está perfeito, assim como Alan Rickman e Maggie Smith. O resto do elenco também dá um show. Em relação ao trio principal, temos atores que lembram muito os personagens do livro, apesar da atuação mediana, sentimos os espírito dos personagens ali. Rupert Grint é de longe o melhor, e nos entrega um atuação super engraçada e memorável, Emma Watson apesar de suas caras e bocas ao longo do filme encara bem seu personagem, e Daniel Radcliff apesar de me parecer inseguro no papel, e não atuar tão bem, como eu já comentei ele consegue passar o espírito do protagonista, o drama pelo fato de ter perdido os pais e ser mal tratado pelos tios, e sua alegria ao receber a notícia de que pode ter um vida feliz. Por isso a escalação de elenco merece aplausos.

 Em aspectos técnicos, '' A Pedra Filosofal " não deixa a desejar. O filme conta com efeitos especiais ótimos para sua época (2001), apesar de falhar com o Troll,. a técnica do filme é  surpreendente em cenas como a partida de quadribol e o xadrez no final do filme. Isso junto com a fantástica (como sempre) trilha do John Willians, apesar de as vezes mau utilizada pelo diretor, o compositor cria uma música tema que vai ficar para sempre em nossas cabeças.

 De uma forma geral, a equipe deste primeiro capítulo nos entrega um bom filme. Apesar dos problemas que citei acima, ''Harry Potter'' é um bom divertimento apesar de soar um pouco decepcionante no final. Felizmente é só o começo, e a série ainda irá crescer muito ao longo dos próximos sete filmes.


NOTA: 7-BOM



 

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